martes, 10 de marzo de 2009

noticias tiernas de LORENZO GIL



lunes, 9 de marzo de 2009

partido surrealista situacionista libertario: ALBERTO PIMENTA

partido surrealista situacionista libertario: ALBERTO PIMENTA

Alberto Pimenta - Filho da puta I
O pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho-da-puta.


no entanto, há
filhos-da-putaque nascem
grandesefilhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho-da-puta.


o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho-da-puta.


no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho-da-puta.
todos os grandes
filhos-da-puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.


dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em ideia
todos os grandes filhos-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.

o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.

é o pequenofilho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho-da-puta.

II
o grande filho-da-puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho-da-puta,
e não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.

no entanto,
há filhos-da-puta
que já nascem grandes
e filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho-da-puta.

de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho-da-puta.

por isso
o grande filho-da-puta
tem orgulho em ser
o grande filho-da-puta.

todos
os pequenos filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
dentro do
grande filho-da-puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.

tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos-da-puta,
diz
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho-da-puta.

é o grande filho-da-puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.
de resto,
o grande filho-da-puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho-da-puta:
o grande filho-da-puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho-da-puta.

partido surrealista situacionista libertario: ALBERTO PIMENTA

partido surrealista situacionista libertario: ALBERTO PIMENTA

Alberto Pimenta - Filho da puta I
O pequeno filho-da-puta
é sempre
um pequeno filho-da-puta;
mas não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho-da-puta.


no entanto, há
filhos-da-putaque nascem
grandesefilhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho-da-puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho-da-puta.


o pequeno
filho-da-puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho-da-puta.


no entanto,
o pequeno filho-da-puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho-da-puta.
todos os grandes
filhos-da-puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.


dentro do
pequeno filho-da-puta
estão em ideia
todos os grandes filhos-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho-da-puta,
diz o pequeno filho-da-puta.

o pequeno filho-da-puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho-da-puta.

é o pequenofilho-da-puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho-da-puta,
diz o
pequeno filho-da-puta.
de resto,
o pequeno filho-da-puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho-da-puta:
o pequeno filho-da-puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho-da-puta.

II
o grande filho-da-puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho-da-puta,
e não há filho-da-puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.

no entanto,
há filhos-da-puta
que já nascem grandes
e filhos-da-puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho-da-puta.

de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho-da-puta.

por isso
o grande filho-da-puta
tem orgulho em ser
o grande filho-da-puta.

todos
os pequenos filhos-da-puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho-da-puta,
diz o grande filho-da-puta.
dentro do
grande filho-da-puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.

tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos-da-puta,
diz
o grande filho-da-puta.

o grande filho-da-puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho-da-puta.

é o grande filho-da-puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho-da-puta,
diz o
grande filho-da-puta.
de resto,
o grande filho-da-puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho-da-puta:
o grande filho-da-puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho-da-puta.

Los libres versos de RUI ZINK


Eu disse uma asneira

E fiquei de castigo

Sem Internet

A mãe disse-me para

Pedir desculpa

E eu disse que não

Mas depois mudei de ideias

Devo talvez dizer que

Eu queria mesmo muito

Ir à Internet

E prontos lá pedi

Desculpa

A mãe aceitou

As minhas desculpas

Mas não me deixou

Inda assim

Ir à Internet

E eu fiquei muito confuso

Então eu pedi desculpa e

Mesmo assim

Fico de castigo?

A mãe disse que sim

Por hoje

Pedi desculpa prontos

Amanhã já posso

Ir à Internet

Eu protestei

É injusto

Ó mãe eu pedi desculpa

Eu não sabia que

Pedir desculpa

Não me tirava do castigo

Deixa lá eu ir hoje

Ir à Internet

A mãe disse que não

Disse estava dito

Por hoje meditas

No assunto

E amanhã se te portares

Se me portasse bem talvez

Fiquei em silêncio

Um silêncio rabugento

Zangado

Um silêncio não-é-justo

Até que tive uma ideia

Uma ideia luminosa

Como tantas que viria a ter

Muitos anos volvidos

Quando os maus comportamentos

Fossem ultrapassados

e os pequenos vícios

aperfeiçoados

Ó pai não posso ir à Internet?

Los libres versos de RUI ZINK


Eu disse uma asneira

E fiquei de castigo

Sem Internet

A mãe disse-me para

Pedir desculpa

E eu disse que não

Mas depois mudei de ideias

Devo talvez dizer que

Eu queria mesmo muito

Ir à Internet

E prontos lá pedi

Desculpa

A mãe aceitou

As minhas desculpas

Mas não me deixou

Inda assim

Ir à Internet

E eu fiquei muito confuso

Então eu pedi desculpa e

Mesmo assim

Fico de castigo?

A mãe disse que sim

Por hoje

Pedi desculpa prontos

Amanhã já posso

Ir à Internet

Eu protestei

É injusto

Ó mãe eu pedi desculpa

Eu não sabia que

Pedir desculpa

Não me tirava do castigo

Deixa lá eu ir hoje

Ir à Internet

A mãe disse que não

Disse estava dito

Por hoje meditas

No assunto

E amanhã se te portares

Se me portasse bem talvez

Fiquei em silêncio

Um silêncio rabugento

Zangado

Um silêncio não-é-justo

Até que tive uma ideia

Uma ideia luminosa

Como tantas que viria a ter

Muitos anos volvidos

Quando os maus comportamentos

Fossem ultrapassados

e os pequenos vícios

aperfeiçoados

Ó pai não posso ir à Internet?

Rui Zink versos livro


Rui Zink versos livro

Eu disse uma asneira

E fiquei de castigo

Sem Internet

A mãe disse-me para

Pedir desculpa

E eu disse que não

Mas depois mudei de ideias

Devo talvez dizer que

Eu queria mesmo muito

Ir à Internet

E prontos lá pedi

Desculpa

A mãe aceitou

As minhas desculpas

Mas não me deixou

Inda assim

Ir à Internet

E eu fiquei muito confuso

Então eu pedi desculpa e

Mesmo assim

Fico de castigo?

A mãe disse que sim

Por hoje

Pedi desculpa prontos

Amanhã já posso

Ir à Internet

Eu protestei

É injusto

Ó mãe eu pedi desculpa

Eu não sabia que

Pedir desculpa

Não me tirava do castigo

Deixa lá eu ir hoje

Ir à Internet

A mãe disse que não

Disse estava dito

Por hoje meditas

No assunto

E amanhã se te portares

Se me portasse bem talvez

Fiquei em silêncio

Um silêncio rabugento

Zangado

Um silêncio não-é-justo

Até que tive uma ideia

Uma ideia luminosa

Como tantas que viria a ter

Muitos anos volvidos

Quando os maus comportamentos

Fossem ultrapassados

e os pequenos vícios

aperfeiçoados

Ó pai não posso ir à Internet?

rui zink

rui zink

Informacion sobre Rui

ARS POETICA 2U

ARS POETICA 2U

ARS LITTERARIA

ARS LITTERARIA

lunes, 2 de marzo de 2009

Teína

Teína
palabras de Rafael Reig, las encontre en Teína, inteligencia hecha a mano. Un placer el texto y un placer la revista en la que esta editado.

....Nos quejamos de lo que no tiene arreglo: el tiempo, por lo general. Denunciamos cuando se pueden exigir responsabilidades, cuando tiene solución. Nos quejamos de la lluvia, pero denunciamos la falta de recogida de pluviales que provoca inundaciones. Si nos quejamos, en lugar de denunciar, estamos afirmando que no tiene arreglo. El mercado literario es así: es su naturaleza. Como la lluvia. Podemos quejarnos, pero ¿para qué denunciar? Basta con buscar resguardo, para no mojarnos, y seguir quejándonos con los pies secos.

El (muy paciente o resignado) lector que me haya seguido hasta aquí sentirá ya (o hace mucho rato) la tentación de tirarme una piedra a la cabeza. Se preguntará, imagino: pero este tío ¿qué se ha creído? ¿El guerrero del antifaz? ¿Un justiciero del Oeste? ¿Los Incorruptibles de Eliot Ness contra Al Capone y la mafia literaria? ¿Juan Sin Miedo? ¿Un héroe de la Resistencia con boina y las solapas de la gabardina subidas? ¿Ahora va a venir este individuo como un kamikaze de opereta a salvar la literatura, a despertarla del marasmo en el que se halla sumida y a abrirnos a todos los ojos? ¡Pues menuda pedrada tiene!

Si alguna vez me hubiera propuesto algo parecido, merecería que me descalabraran.

Contestaré primero a esta pregunta: ¿qué se ha creído este tío? ¿Es el único valiente entre tantos que callan por miedo o interés?

En primer lugar: no, no soy ni mucho menos el único. Y además, no hay ninguna valentía, porque escribo desde una posición muy protegida: la del bufón. Lo que diga uno como yo puede ser neutralizado en seguida: sólo busca darse a conocer, promocionarse, hacerse el enfant terrible (¡a su edad! ¡Qué patético!). Y, a fin de cuentas, la envidia y el resentimiento hablan por su boca. Asunto concluido.

En segundo lugar: estoy diciendo lo que me gustaría hacer, no afirmo que lo haya hecho. Como mucho, algún tímido intento. Cuando hablo de los novelistas, me incluyo. Entre mis buenos propósitos (y poco más que eso) incluyo también aquel que enunciaba Cervantes: hay que escribir como si uno fuera libre. Sabemos que no lo somos, pero hagamos como si lo fuéramos. ¿Para qué? Porque creo que, al que tiene el poder, hay que forzarle a que lo ejerza. Si tenemos que obedecer, que sea a la fuerza, no por nuestra propia voluntad. La servidumbre voluntaria (eso que llaman autocensura) es, a mi modo de ver, la esclavitud más profunda y la más sutil estrategia de dominación: acabamos haciendo lo que quieren (lo que está previsto) sin que nadie nos obligue.....

noticias salvajes

Y sino es asi como saber lo que pasa en la cara oculta de la luna?




MLRS: Poesía comunista y libertaria.
Versátil.es, IV Festival de la Palabra, Valladolid, del 10 al 12 de marzo
Se celebra en Valladolid Versátil.es, IV Festival de la Palabra, del 10 al 12 de marzo. Lecturas de poesía, presentaciones de libros, conciertos, talleres, exposiciones, mesas redondas…

En el completísimo programa encontramos recitales de Fermín Herrero, Jordi Doce, Laura Casielles, María Eloy García, Sofía Castañón, Enrique Cabezón, Vicente Muñoz… Actuaciones de Nacho Vegas, Alfredo González, Manolo Tarancón, La Palabra Itinerante (Miguel Ángel García Argüez, David Eloy Rodríguez, Celia Romero y José María Gómez Valero presentarán Todo se entiende sólo a medias, una obra de poesía en acción, música y videoarte; Carmen Camacho estará en el estreno de 23 Pandoras)…

Además habrá exposiciones, dos talleres ("La fábrica de libros" y "Creación literaria y nuevas tecnologías"), una interesante mesa redonda conducida por Javier García Rodríguez sobre qué hay detrás de las palabras…

La cuarta edición de Versátil.es (Festival de la Palabra) tendrá lugar los días 10, 11 y 12 de marzo de 2009 en la Facultad de Filosofía y Letras (Universidad de Valladolid).

Toda la información aquí.