martes, 13 de diciembre de 2011

O Abraço de Ferro- Lançamento em Galiza by grenlandia

grenlandia « Grøenlandia

O Abraço de Ferro- Lançamento em Galiza

by grenlandia

Esta Quinta Feira, também dita Xoves, dia 15 de Dezembro, lançamento de “Abraço de Ferro” às 22:30h no Café Bar Trece, em Santa Clara, Santiago de Compostela, com intervenção do próprio autor e convidados de honra. “Abraço de Ferro” é uma peça de teatro escrita e encenada em 2002 por Carlos Santiago para a companhia de teatro portuguesa Trigo Limpo, publicado agora por Através Editora, da Associação Galega da Língua (AGAL). O passado dia 10 de Dezembro foi apresentado no XVII FINTA, Festival Internacional de Teatro de Tondela, Portugal, no mesmo espaço onde teve lugar a estreia em Maio de 2002, com interpretação dos actores José Rosa Neves e Ruy Malheiro. O espectáculo foi apresentado também em 2002 no Festival Internacional de Teatro D’Agosto de Maputo, Moçambique.
O livro conta com prefácio de João Luis Oliva, investigador e escritor viseense, e de Pompeu José, membro do Trigo Limpo-Teatro Acert. No lançamento em Tondela contou-se com a introdução de João Maria André, filósofo na Universidade de Coimbra e dramaturgo da Cooperativa Bonifrates, quem fez uma breve dissertação sobre o texto que aqui reproduzimos.
“Abraço de Ferro” é um diálogo entre dois actores que transita entre a realidade e o surrealismo ao mesmo tempo que vira do humor ao drama.
Em palavras de João Maria André “Abraço de Ferro é um jogo em que ao mesmo tempo que joga o autor, jogam também as personagens e jogam igualmente os intérpretes ou as interpretações. Ou, dito de outra maneira que talvez corresponda melhor ao desafio de leitura que nos lança, é um jogo em que autor, personagens, actores e leitores são permanentemente jogados numa espiral sem princípio nem fim, sem centro nem periferia, sem leito e sem margens”.
O autor Carlos Santiago é um dos criadores galegos mais assentados nas relações com Portugal, dramaturgo, escritor e artista vinculado à geração de activistas culturais que surdiram em torno da Sala Nasa em Compostela, desenvolve a sua actividade em diversos campos, desde a crítica da cultura até a criação artística e literária em diferentes linguagens.

lunes, 12 de diciembre de 2011

SOY TODO LO QUE ODIAN LOS SEMBRADORES DE MIEDO

Nómadas, con todas as linguas na lingua, son a nosa bandeira de fume, co fogar alá onde acendes a lumbre...
Adoro as fronteiras, os rios que nos multiplican, beiras que nos poboan, montañas, altofalantes dos nosos cantos, adoro os idiomas das pedras, o codigo dos anfibios, a linguaxe das nubes, os rituais das estacións, os seus bailes de disfraces, a nosa polifonia, as bandadas de tantanes...
odio as aduanas, a súa maldita rabia, as súas procaces interrogatorios, as súas malditas radiografias, a súa genetica patologia, o seu amor insano a palpar a alma, o seu vertedoiro de adeuses mortos, o seu papelorio inmundo, o seu insultante monologo, o seu criminal mercadillo, o seu mercantil aprecio, os seus basculas para pesar ao outro, os seus necios detectores do medo, odio as aduanas, os pasos fronteirizos artillados ata os dentes...
adoro as fronteiras que me fan negro, indio, afgán, amarelo, arabe, collita ou aborixe...que me fan ser todo o que odia o que sementa o medo.


Nomadas, con todas las lenguas en la lengua, son nuestra bandera de humo, con el hogar  allá donde enciendes la lumbre...
Adoro las fronteras, los rios que nos multiplican, orillas que nos pueblan, montañas, altavoces de nuestros cantos, adoro los idiomas de las piedras, el codigo de los anfibios, el lenguaje de las nubes, los rituales de las estaciones, sus bailes de disfraces, nuestra polifonia, las bandadas de tantanes...
odio las aduanas, su  maldita rabia, sus procaces interrogatorios, sus malditas radiografias, su genetica patologia, su amor insano a palpar el alma, su escombrera de adioses muertos, su papeleo inmundo, su insultante monologo, su criminal mercadillo, su mercantil aprecio, sus basculas para pesar al otro, sus detectores asquerosos del miedo, odio las aduanas, los pasos fronterizos artillados hasta los dientes...
adoro las fronteras que me hacen negro, indio, afgano, amarillo, arabe, collita o aborigen...que me hacen ser todo lo que odia el que siembra el miedo.

viernes, 2 de diciembre de 2011

Pues gracias, por que te teniamos olvidado Nicanor

LVI
En España no importa que ganen terreno los comunistas
es un hecho que se impondrán en las próximas elecciones
y caramba que aquí también
yo mismo voto por los comunistas 
porque estoy convencido
de que no van tras el interés personal 
aunque sepa que están equivocados 
siempre estarán ahí los sacerdotes
para ponerlos en el lugar que les corresponde 
en caso de que lleguen a sobrepasarse 
cosa que en Chile no sucederá
porque los sacerdotes son muy pocos 
mientras que en la Península Ibérica
hay más curas que moscas en la miel. 

Los valientes andan solos: Heterogéneos

Los valientes andan solos: Heterogéneos: Poemario colectivo: Versos sueltos:

Bueno: Heterogéneos, la antología, editada de manera impecable, como todos 


sus libros, por Ediciones

Escalera, y coordinada por el poeta Eduardo Boix ypor un servidor, parece ser que ya anda por los anaqueles de las librerías, al módico precio de 16 euros y pico...

La imagen de la cubierta es obra de mi bro Ángel Muñoz.

Y dentro, los poemas, cuatro por cabeza, de 61 poetas nacidos entre 1970 y 1987.

Ante la imposibilidad de subir un poema por autor, he decidido subir versos sueltos de cada uno de ellos, siguiendo el orden en que aparecen en el libro:




Kirmen Uribe – Juan Pinilla – María Villa – Gsús Bonilla – David Mayor – José Ángel Barrueco – Pablo García Casado – Marcos Canteli – Miriam Reyes – David Mardaras – Estíbaliz Espinosa – Alberto Lema – Carmen Camacho – Joaquín Juan Peñalva – Ausías Navarro Millet – Antonio Díez – Safrika – Nuria Mezquita – Antonio G. Villarán – Yolanda Castaño – Gonzalo Escarpa – Ángel Muñoz – Isabel García Mellado – Pablo Texón – Ana Vega – Óscar Aguado – Andrés Neuman – Luis Bagué Quílez – Marcus Versus – María Couceiro Fernández – Juan Andrés García Román – Mario Crespo – Robert Albert – Nacho Montoto – Déborah Vukusic – José Daniel García – Eduardo Boix – Arturo Méndez Cons – Javier Das – Lluis Pons Mora – Julieta Viñas Arjona – Alberto García-Teresa – Ignacio Escuín – Alejandra Vanessa – Alicia García Nuñez – Carmen Beltrán Falces – Laura Pérez Manzano – Hasier Larretxea – Vanessa Díez Tari – Eduardo Fariña Poveda – Ana Patricia Moya – Pablo López Gargallo – David Refoyo Aguiar – Sofía Castañón – Javier Pascual Ramírez – Antonio Huerta – Ben Clark – Elena Medel – Martín Mosteiro Espina – Almudena Vidorreta – Javi Gato